Saiba o que fazer para evitar a saída dos seus melhores talentos

Cabo Verde vive um momento em que essas dicas são úteis a nossos empregadores. Várias instituições e empregadores estão preocupados com a saída em massa de Quadros para Portugal, nessa maratona de empresas portuguesas para recrutar profissionais para trabalhar em Portugal.


Para ajudar a resolver o problema da demissão e da atracção de talento a longo prazo, o estudo da McKinsey & Company “The Great Attrition is making hiring harder. Are you searching the right talent pools?” identifica cinco perfis de trabalhadores a que as empresas devem estar atentas.

Tome nota:

1. Os tradicionalistas

São pessoas orientadas para a carreira, motivadas a trabalhar a tempo inteiro para grandes empresas, em troca de um pacote competitivo de compensação e benefícios, um bom cargo, estatuto na empresa e progressão na carreira. São pessoas mais fáceis de encontrar através de estratégias de recrutamento comuns, no entanto não existem em número suficiente.

2. Os “faça-você-mesmo”

Estes indivíduos, com idades compreendidas entre os 25 e os 45 anos, correspondem à maior percentagem de inquiridos e valorizam a flexibilidade acima de tudo. Ao longo da pandemia, com o stress relacionado com a carga de trabalho, gestores tóxicos, um desejo de autonomia e um sentimento de não ser apreciado, muitos sentiram a necessidade de procurar algo diferente. Atrair estas pessoas pode ser difícil, pelo que as empresas devem proporcionar-lhes a liberdade por que anseiam e um sentido de propósito, bem como um apelativo pacote de compensação.

3. Os cuidadores e outros

Os membros deste grupo também são motivados pela flexibilidade no local de trabalho, ao mesmo tempo que valorizam o apoio à saúde e bem-estar dos empregados, sem esquecer o desenvolvimento da carreira. A faixa etária predominante situa-se entre os 18 e os 44 anos, com mais mulheres do que homens, e muitos são pais ou outros cuidadores. As empresas podem cativar este grupo com opções de tempo parcial, semanas de trabalho de quatro dias (será? - em Cabo Verde não se fala disso), horários flexíveis, ou pacotes de benefícios alargados.

4. Os idealistas

Entre os 18 e os 24 anos, muitos são estudantes ou trabalhadores a tempo parcial. Estando a maior parte das vezes livres de dependentes, hipotecas e outras responsabilidades, este grupo enfatiza a flexibilidade, desenvolvimento da carreira e uma comunidade de pessoas de confiança e que ofereçam apoio. Para os atrair, as empresas têm de oferecer flexibilidade, mas também investir no seu desenvolvimento e criar uma forte cultura organizacional, que valorize a diversidade e o propósito.

5. Os descontraídos


Em contraste com os anteriores, este grupo integra, na sua maioria, pessoas com reformas antecipadas e reformados em idade normal, que ainda podem ter muitos anos produtivos, representando o maior segmento da força de trabalho latente. Estes indivíduos vão querer mais do que a tradicional proposta de valor para serem atraídos de volta à força de trabalho, valorizando o propósito da sua função. As organizações não têm procurado estes trabalhadores experientes como poderiam, mas devem considerar a possibilidade de chegar a um acordo para os reconquistar.

Fonte:
hrportugal.sapo.pt

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